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Moradores recebem orientações para preservar APA no Cadoz

A Prefeitura de Coqueiro Seco, através da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, levou orientações importantes para a comunidade do Cadoz. “Pouca gente sabe, mas o Cadoz está numa Área de Preservação Ambiental (APA) e é preciso que moradores, pescadores, marisqueiras e visitantes tenham conhecimento do que é permitido para que aquela área seja preservada e continue garantindo renda e tranquilidade para nativos e visitantes”, explica o secretário Redson Cavalcante.
A ação, que contou com a presença da prefeita Decele e de técnicos do IMA e do Ibama, aconteceu no sábado, 9, como parte da programação da Semana do Meio Ambiente. “O Cadoz faz parte da APA de Santa Rita, que compreende Maceió, Marechal Deodoro e Coqueiro Seco. Muita gente não tem informação sobre a importância da preservação da APA. E por não saber, acaba poluindo e degradando o solo e consequentemente comprometendo a lagoa Mundaú, de onde muitas famílias tiram o sustento, através da pesca. Orientar e conscientizar fazem parte do nosso planejamento de gestão, devidamente acompanhado pela prefeita Decele”, diz o secretário.
Você sabe o que é uma APA?
A Área de Proteção Ambiental (APA) é uma extensa área natural destinada à proteção e conservação da fauna e flora, importantes para a qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais. O objetivo principal de uma APA é a conservação de processos naturais e da biodiversidade, através da orientação, do desenvolvimento e da adequação das várias atividades humanas às características ambientais da área.
Como unidade de conservação da categoria uso sustentável, a APA permite a ocupação humana. Estas unidades existem para conciliar a ordenada ocupação humana da área e o uso sustentável dos seus recursos naturais. A ideia do desenvolvimento sustentável direciona toda e qualquer atividade a ser realizada na área.
APAs podem ser estabelecidas em áreas de domínio público ou privado, pela União, Estados ou municípios, sem a necessidade de desapropriação das terras privadas. No entanto, as atividades e usos desenvolvidos nestas estão sujeitos a regras específicas. As condições para a realização de pesquisas científicas e a visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade, enquanto nas propriedades privadas, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público, observadas as exigências e restrições legais.