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Equipe de Coqueiro Seco participa, em Fortaleza, do 7º Encontro Norte e Nordeste de secretaria municipais de Saúde

Qualificação, capacitação e foco na Atenção Básica são pilares da gestão Decele Damaso, para que as unidades de saúde de Coqueiro Seco possam oferecer um serviço completo à população. Com esse compromisso os números confirmam que as ações da Secretaria Municipal de Saúde têm atingido as metas pactuadas pelo Ministério da Saúde.

GRANDE EVENTO
Entre os dias 29 de abril e 1º de maio mais de 1.500 pessoas, de 23 estados e 634 municípios, participaram do 7º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde. O evento, que aconteceu em Fortaleza (CE), reuniu gestores, técnicos e trabalhadores do SUS.
Com a temática “Atenção Básica e Regionalização: desafios e perspectivas” a equipe coqueirense, que contou com a secretária Lidiane Lopes, Elizélia, assessora técnica, Ana Paula, coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e Wadjane Bittencourt, coordenadora da Atenção Básica, teve acesso à ampla programação, com debates, mesas, painéis e feira de exposição dos estados.

COMPROMISSOS
Uma das principais discussões foi o pacto federativo. A secretária Lidiane Lopes falou sobre experiências exitosas, destacando as ações do projeto Saúde em Movimento, desenvolvido em Coqueiro Seco. "Apresentamos nossa proposta de levar as ações para fora das unidades de saúde. Cada pessoa que esteve no evento sabe das dificuldades que passa em seu município. É preciso que o Ministério da Saúde perceba que o município, principalmente os menores, não estão mais dando conta de assumir tantos encargos financeiros”, explica a secretaria Lidiane.

DEBATES EM DEFESA DO SUS
Um relatório sobre judicialização na saúde elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou que, entre 2008 e 2017, houve um crescimento de 130% nas demandas de primeira instância nos juizados de todo o país. O dado reforça a importância de se debater esse assunto entre gestores de saúde, mas também com o Judiciário e o Ministério Público. “Os municípios são a porta de entrada dos pacientes da atenção básica. Também é do conhecimento de todos que o município é quem tem a menor verba e quem coloca o SUS em prática no dia a dia. Portanto, o judiciário precisa avaliar de que forma interpretar essas ações, porque Judicializar sem enxergar além do que está em um processo, é também prejudicar o SUS”, destaca Wadjane Bittencourt.
Já no painel sobre Assistência Farmacêutica, a discussão teve como enfoque principal a eficiência e o controle de medicamentos em um cenário de subfinanciamento.
Uma das mesas de debate tratou sobre a “Atenção Básica: desafios e perspectivas após 30 anos de SUS”. O debate aconteceu entre municípios e Ministério da Saúde. “Os gestores de saúde questionaram a decisão do governo em priorizar municípios de médio e grande porte, sabendo que 70% das cidades brasileiras têm menos de 20 mil habitantes”, defende Ana Paula.
Também houve questionamento com relação à demora do Ministério da Saúde em cumprir oito pactuações que foram feitas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e que ainda não foram publicadas como portarias no Diário Oficial da União.
