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Uma ação integrada, nesta terça-feira, envolvendo várias secretarias municipais, mobilizou a população coqueirense para conscientizar e combater o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O alerta foi levado às ruas da cidade, numa caminhada animada pela fanfarra mirim do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

Durante toda a semana estudantes e os jovens atendidos pelo CRAS receberão informações e participarão das atividades. “O objetivo é sensibilizar e despertar a sociedade para as consequências que o abuso sexual infantil causa às vítimas. Essa campanha visa mostrar para as pessoas os principais sinais que podem revelar possíveis casos de abuso contra crianças e adolescentes, bem como os traumas advindos deste tipo de violência. Dessa forma, os casos de abuso sexual poderão ser identificados com mais facilidade, denunciados e tratados”, explica Jadna Cavalcante, coordenadora do CRAS.

O assunto, que normalmente desperta repulsa e emoções intensas, merece atenção para que seja adquirida a conscientização necessária para o combate deste tipo de violência, prevenindo vidas, zelando pelo desenvolvimento e proteção das crianças e adolescentes, e responsabilizando os autores da violência. " Todos somos responsáveis por quebrar o silêncio e mudar essa realidade. Abuso sexual é crime e precisa ser denunciado. Infelizmente, esse tipo de violência é mais frequente do que as pessoas imaginam", explica Luísa Holanda, coordenadora do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas).

O que é violência sexual?
Violência sexual é a violação dos direitos sexuais, no sentido de abusar ou explorar o corpo e a sexualidade de crianças e adolescentes. A maioria das pessoas associam violência sexual ao ato de penetração forçado, quando, na verdade, a violência sexual infantil é muito mais ampla, gerando traumas devastadores em qualquer manifestação que ela ocorra.

O abuso sexual é caracterizado pela utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para prática de qualquer ato de natureza sexual. Portanto, estão previstos em lei e são considerados como abuso toque, beijos, carícia e aliciamento, além da penetração forçada.

Compreende-se que o abuso sexual infantil nem sempre está ligado a um ato violento e doloroso, podendo envolver carinhos inapropriados, beijos, a exibição e exposição da criança na prática de masturbação ou em um ambiente em que ela presencie a prática sexual, seja com um parceiro ou através de pornografia visual.

Já a exploração sexual infantil engloba a prostituição de menores de idade, pornografia com vídeos ou fotos que poderão ser comercializados, tráfico de mulheres e turismo com motivação sexual.

Denuncie: Disque 100

🔴Procure o CREAS ou Conselho Tutelar e ajude a salvar o futuro de uma criança.