Notícias
Coqueiro Seco diz: NÃO ao trabalho infantil

12 de junho é celebrado o Dia Mundial de combate ao trabalho infantil. Você já se perguntou por que isso acontece? E quais são as consequências da violação no futuro?
Para alertar a população coqueirense sobre os riscos de crianças e adolescentes comercializando produtos, a equipe do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) percorreu as ruas da cidade, visitou creches, escolas e postos de saúde.

A secretária do Trabalho e Assistência Social, Alessandra Costa, destaca que existem muitas formas de trabalho infantil. “Muitas vezes acontece ao nosso lado e nós não percebemos. Muitas vezes a entrada da criança e do adolescente no mercado de trabalho está relacionado ao perfil familiar. Os estudos confirmam que a pobreza e as questões culturais são algumas das causas do trabalho infantil. Por isso, seguindo a determinação da prefeita Decele, nossas equipes estão sempre com ações de cunho educativo e de conscientização”, explica a secretária.

Cuidado!
Mitos como “é melhor trabalhar do que ficar na rua” dão a falsa ilusão de que o trabalho precoce é um caminho para romper o ciclo da pobreza, mas na verdade é o contrário. “A criança que trabalha fica muito mais exposta à violência e tem maiores chances de entrar para o crime, por justamente estar em vulnerabilidade pelas ruas e não na escola”, explica a coordenadora do Creas, Luísa Holanda.

12 de junho é o Dia Mundial de combate ao trabalho infantil, mas em Coqueiro Seco as ações educativas são diárias.
Se você souber de algum caso envolvendo criança ou adolescente trabalhando, denuncie. É só teclar 100 no seu celular ou no orelhão mais próximo.
Você também pode procurar o CREAS ou Conselho Tutelar.
