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Coqueiro Seco: Aqui o patrimônio é Vivo e Imortal

Um lugar ao sol. Muito mais que banhado pela laguna Mundau. Muito mais que a cidade mais próxima da capital. Muito mais que...

Coqueiro Seco tem história, mas são suas estórias que dão o tom de um pedaço de chão especial. Ainda mais quando seus personagens, em vida, são reconhecidos como PATRIMÔNIO VIVO.

Nesta quinta-feira, 17 de novembro de 2022, um novo marco entra para a história de Coqueiro Seco.

Viva aos legados de Dulce Ferreira de Araújo, Eronildes Soares dos Santos, Nilza Cícera da Silva Araújo, Mestre Armando e Maestro Silvestre Rodrigues, diplomados, graças ao reconhecimento da gestão Decele Damaso e da Câmara de Vereadores, como patrimônios vivos da “Catedral da Cultura de Alagoas”.

Durce Ferreira de Araújo
Hoje as 89 anos de idade, Durce recorda que desde a infância suas brincadeiras preferidas com suas colegas era as de ritmos musicais e as danças de Folguedos. Ainda menina, a convite do Sr. José Penedo, que ensaiou um grupo de Baianas e a convidou para participar e desde então, pegou o gosto pelos Folguedos. Mais tarde, já crescida se encantou com uma Chegança de Jovens Meninas, ensaiada por Sra. Clarinda. Depois participou da Chegança ensaiada pelo Sr. Pedro da Empresa, auxiliada pelo comando de "Lila" que assumiu o controle do Folguedos sendo a mestra da Chegança. Já na década de 1950, lá pelo ano de 55, sentiu o desejo de ensaiar uma Chegança só de mulheres e uma baiana, com o apoio de seu tio Orlando, Ivan e Zé Duda.

Nilza Cícera da Silva Araujo Hoje as 67 anos, começou a participar das brincadeiras com 15 anos de idade quando ensaiou seu primeiro Pastoril. Em 1980 na escola que trabalhava ensaiou Coco de roda e Quadrilhas. Daí em 1984, participou da Chegança Silva Jardim ensaiada por Mestra Luzia Simões e em 2001 junto à Mestra Luzia e Lucimar ensaiamos um grupo de Baianas nas escolas do município e em 2005 foi feito o resgate do Grupo de Baianas de Coqueiro Seco, onde até hoje é a Mestra do grupo.

Eronildes Soares dos Santos Hoje aos 84 anos, Recorda que iniciou sua trajetória na cultura aos 15 anos de idade, quando conheceu a Chegança Silva Jardim na época comandada pelo senhor Pedro da Empresa e dona Dulce onde aprendeu a cantar e dançar.

Brincou durante anos no pastoril do Senhor Germindo e nas Baianas do Senhor Orlando. E recordo com alegria da Gravação do CD do Cantor e Compositor Pernambucano Antônio Nóbrega.

Armando da Silva Oliveira Hoje com 68 anos de idade, mestre Armando aprendeu muito jovem a fazer artesanato com base nas fibras, cipós, madeiras rústicas, palhas, bambú, caule de coqueiro e entre outras.

Ministra oficinas no Centro de Referência em Assistência Social e fornece seus produtos artísticos para lojas de arte como o mercado da produção, lojas de festas e floriculturas em Maceió.

Silvestre Rodrigues dos Santos Iniciou sua Trajetória musical no ano de 1980 aos 8 anos de idade, Na Escola de Música Alcina Leite e em 1988. Em 1994, se tornou professor e Maestro da Associação Musical Professor Francisco Pedrosa e também convidado a ser professor e Maestro nas cidades de Maribondo, Capela, Satuba e Maceió. Desempenha até hoje o papel de maestro.

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