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Assistência Social discute gravidez na adolescência com jovens coqueirenses

Durante todo o mês de fevereiro a equipe do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS Erick de Souza) estará trabalhando com temas de prevenção para evitar a gravidez na adolescência.
Nesta terça-feira as assistentes sociais Jadna Cavalcante e Cristina Melo abriram roda de conversa com adolescentes que participam dos Grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
O assunto principal foi a explicação dos riscos da gravidez precoce e a importância do uso de métodos contraceptivos, além de informações referentes às infecções sexualmente transmissíveis, as IST’s.
“Esse assunto será bem trabalhado porque sabemos que há muitas adolescentes grávidas no município. O que chama a atenção é que algumas ainda não têm o corpo para gestar um bebê e passam a assumir responsabilidades muito cedo. Neste ponto vamos trabalhar a questão dos tabus com relação à orientação entre pais e adolescentes, porque falar de sexo em casa ainda é difícil nas famílias. Também avançamos nessa questão porque é necessário para podermos orientar e, consequentemente, evitarmos um problema social, como uma gravidez indesejada ou uma DST”, destaca Cristina Melo.

Apoio do município
A adolescência, idade compreendida, segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10 e 19 anos, é uma época de várias descobertas. O pico nos níveis hormonais, por exemplo, pode levar ao início da vida sexual, que pode acontecer de forma desprotegida.
É grande a parcela da população jovem que ignora a existência de métodos contraceptivos ou, simplesmente, conhece-os, mas não os adota. Com isso, observa-se o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, além da gravidez indesejada nessa faixa etária.
“Algumas adolescentes afirmam não utilizar a camisinha por objeção do parceiro ou, ainda, por terem um relacionamento estável com um único homem e, por isso, não veem a necessidade do uso de métodos anticoncepcionais. Além disso, entre os adolescentes, é comum o pensamento de que uma gestação nunca aconteceria com eles”, destaca Jadna Cavalcante.